segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A dura vida de Billynélson

Billynélson era um cidadão nobre, apesar da sociedade nao vê-lo desta forma, afinal ele gostava de cuspir de cima dos viadutos nos carros oficiais de Prefeituras e Governos do Estado que passavam em baixo.
Os gostos de Billynélson sempre foram tidos como extravagantes, afinal ele não gostava de cheeseburguers e somente dos hamburgueres, sem o queijo. Já na seara esportiva, o pobre Billy também colecionava títulos, mas não do futebol que seus amiguinhos sempre jogavam na escola, pois o seu negócio eram os torneios japoneses de bolinhas de gude, que eram realizados junto as Sociedades Nipo-Brasileiras localizadas nos arredores das cidades vizinhas de seu domicílio.
O golfe era outro esporte pelo
qual o pobre (porém nobre) Billy sempre se interessou e acompanhou, principalmente os torneios amadores realizados no Ubesquistão, os quais ele escutava pelas ondas do rádio antigo de seu avô, que possuía ondas longas e sintonizava as transmissões que eram feitas pelas rádios piratas da Varsóvia ou mesmo da Mongólia.
Mas Billy sempre foi um cidadão que honrava a suas palavras e tinha amor pelos companheiros, principalmente dos colegas de trabalho.
Billy vendia latas (de todos os tamanhos) decoradas por ele mesmo, pintadas com desenhos de cultura pop e foi nessa que conheceu Beth, a turista inglesa que o levou para conhecer seu país ( a Inglaterra) e foi nessa viagem que fez Billy conhecer por acaso, um jóóóvem que estava bebendo uma cerveja num pub naquela tarde de frio em Londres nos exatos anos de 1981. Sim, foi lá que Billy ao pedir o isqueiro para o comparsa ao lado iniciou um bate papo, e o sujeito que lhe emprestou o santo isqueiro foi nada mesnos do que Mr. Rod Stewart, ainda sob aquelas influencias do The Faces. Logo, Billy nada tolo, mostrou alguns riffs que havia aprendido num violão velhote de seu adorável avô e conquistou o posto de guitarrista de uma banda rock n roll heavy core inovando toda a musicalidade da época.
Billy viveu mais alguns anos, até que exagerou num de seus rituais psicodélicos anfetaminosos e acabou por morrer engasgado com aquelas balas Soft, aquelas que escorregam na garganta e nos faziam engasgar (laranjinha, vermelhinha, do you remember:?).....pobre Billy.....morto por uma bala...mas não de canhão...uma simples bala Soft.....e voce caro leitor.....tenho certeza que já chupou uma balinha Soft na vida ein...
pois é....tome muito cuidado.......elas podem ser o fim de sua vida...e ai amigão...voce irá encontrar o pobre Billy no céu (ou inferno?)
abraço amigos! um meu e um abraço do Billy!!

4 comentários:

  1. Quanta saudades do nobre e magestoso Billynélson, para muitos um coágulo na sociedade e para outros, que o admiravam, era simplesmente o gergelim indispensável no pão do hamburguer que ele tanto gostava (sem queijo é claro).
    Não podemos esquecer que Billy era viciado em canjica com ervilhas, prato indispensável nas confraternizações dos adoradores de gibis, hobby ao qual também era adepto.
    Quanto a indagação do eloquente amigo ao final deste informo que nunca fui muito fã de balas soft, pois sempre preferi um bom saquinho de DipLiq aquele Pirulito com um pozinho colorido.
    Um abraço ao amigo e minhas condolências ao inesquecível e iluminado Billy.

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  2. Grannnde Billy, o encontrei certa vez durante uma viagem ao velho mundo e nos tornamos grandes amigos. Desbravamos vilas,cidades, montanhas, mulheres, garrafas, sempre em busca da diversão e do pão com requeijão! Grande Billy!

    Pena ter sido levado de nosso mundo por esta malfadada bala Soft, muito embora, tenho certeza, a magia de sobores proporcionado por esse quitute traiçoeiro deva ter valido o risco de um engasgue fatal, risco este que nosso bravo Billy assumiu sem pestanejar, pois Billy não fugia do pário!

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  3. parabéns Beto! uma estória melhor q a outra...

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  4. É claro que não podemos esquecer daquela vez em que o falecido Billy - que Deus o tenha - fora encurralado por Neonazistas em uma das longínquas transversais do subway londrino.
    Situação em que agradeceu incansavelmente por ser membro vitalício dos baseballfuries, gangue que logo surgiu das profundezas frias e obscuras dos túneis de metal e com seus tacos de cedro promoveram uma das maiores matanças da história inglesa.
    Poucos sairam com vida deste episódio, mas os que viveram, entre eles o talentoso Billy, se tornaram membros universais de todas as temidas gangues da Europa e a partir de então o nosso herói passou a praticar pichação urbana com Rembrandt conhecido e amado pichador oficial dos Warriors de coney island.

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